A maioria dos arquitetos e designers de interiores garantem sua presença online usando o perfil do Instagram ou Facebook. Por um lado, as redes sociais ajudam a colocar atualizações diárias e manter o engajamento com os clientes. Por outro, é difícil de organizar os serviços, destacar as melhores imagens, explicar os detalhes interessantes dos projetos, ou até mesmo conseguir novos clientes.
Ter um site não é só ter uma presença online. O site, além de ser um cartão de visita digital, também é sinal de profissionalismo e credibilidade.
Seu site mostra para seus clientes e futuros clientes como o seu escritório é único, e por que deveriam contratá-lo. Terá exemplos de como já fez isso, aumentando a confiança nos seus serviços, com fotos selecionadas e de alta resolução.
Veja abaixo tudo o que precisa para ter um site:
1. Decidir o que precisa
Existem muitas categorias de site: página única, páginas estáticas, blog, plataforma de vídeo-aulas, loja (e-commerce), etc.
O mínimo, para começar, é uma página única. Já mostra seus serviços com profissionalismo, e lista os contatos para lhe contratar.
Se você já tem vários projetos para mostrar, e precisa de uma navegação mais elaborada, pode ter várias páginas estáticas ou um site “dinâmico” (que permite adicionar conteúdo a qualquer hora).
Se você gosta de escrever textos com frequência, vai se beneficiar em ter um blog. Os posts vão atrair as pessoas interessadas no conteúdo, aumentam a visibilidade do site, estabelecem a sua autoridade no assunto, e ajudam a conseguir clientes.
Na maioria das vezes, ter um site também permite ter um endereço de e-mail profissional. Qual endereço daria mais medo de spam para os clientes: “jp_arquiteto_96@aol.com” ou “jp@joaopaulo.arq.br” ?
Esses tipos acima são os mais comuns para arquitetos e designers de interiores. Você quer saber mais sobre os outros tipos? Deixe uma mensagem nos comentários!
Por último, queria deixar um pedido bem especial, por favor, por favor! Não escreva “em breve, novo site” nem “em construção“! Me procure agora mesmo se você já tem um site com isso!
2. Conteúdo
Depois de decidir o tipo de site, você vai precisar de conteúdo. Existem profissionais que podem lhe ajudar a definir o conteúdo mais apropriado, mas, resumidamente, um site precisa de:
- Marca:
A sua marca poderá aparecer no cabeçalho ou no rodapé do seu site.
Muitas vezes, principalmente quando o arquiteto ou designer de interiores está começando, ele usa uma foto própria ou sua assinatura como marca.
Mas se precisar contratar um designer gráfico para criar uma marca, além das imagens da marca em formato vetorial ou em alta resolução, ele cria também um “manual da marca”. O manual tem fontes e cores utilizadas, as regras de espaçamento e cores de fundo, e até exemplos de uso da marca. Essas regras também deverão ser seguidas no site. - Textos:
É uma frase marcante para colocar no topo do site, são os textos que explicam os serviços prestados, ou que passem o sentimento de fazer o serviço com você. Os textos devem mostrar o que torna seu serviço único, qual a sua principal proposta de valor. Tem que convencer seu público. Algumas pessoas gostam de deixar tudo bem explicadinho, outras evitam textão. - Contatos:
O site sempre tem telefone, e-mail, Instagram, Facebook, Pinterest, Linkedin, endereço comercial, ou o que for necessário para que entrem em contato e contratem o seu serviço.
Na maioria das vezes, os sites têm as seguintes imagens:
- Imagens em alta resolução:
É interessante ter pelo menos uma, para ser usada logo no topo da página, para causar impacto em quem abrir o site pelo computador. - Imagens de projetos, produtos e serviços:
Essas imagens servirão de exemplo para seus clientes saberem o que você oferece, ou como entrega seu valor com seus serviços. Se as imagens forem de alta resolução, existem mais possibilidades para criar páginas especiais para cada projeto. (Deixe nos comentários se você conhece um fotógrafo especialista em projetos de arquitetura e interiores!) - Outras imagens:
Muitas pessoas também colocam: a foto da sala comercial; desenhos e gráficos; fotos dos colaboradores e funcionários, símbolos que representam os valores da marca, etc.
Criação do Site
Hoje em dia, já existem várias ferramentas para ajudar a criar sites. Copia, cola, escreve, arrasta, escolhe cores, define como tudo vai aparecer… Ou há uma lista de “templates” bonitinhos para escolher e jogar o seu texto por cima.
Mas se você não tem intimidade com essas ferramentas, ou não quer colocar a mão na massa, ou acha que precisa de algo mais elaborado, provavelmente precisará de um profissional no assunto. Ele será capaz de organizar o conteúdo de forma atraente e condizente com a sua proposta de valor. E saberá fazer isso na linguagem da internet, deixando o site bonito tanto para computador quanto para celular, e otimizado para carregar rapidamente.
E é aqui que os preços variam loucamente. Existem muitas possibilidades de empresas e profissionais. Você pode contratar desenvolvedores web/frontend, webdesginers, agências de marketing digital ou de branding, estúdios de design especializados na web, diretores visuais ganhadores de prêmios, e a lista não tem limites! Tudo depende do seu público e de quanto quer investir.
Tecnicamente, o que um site precisa?
Talvez eu só tenha contado o óbvio até agora. Você navega na internet há anos, já sabia de quase tudo o que eu falei! Mesmo que apenas inconscientemente…
Mas, além da página de internet, o que um site precisa, tecnicamente falando, para ficar no ar, para o mundo inteiro ver? Ele só precisa do domínio e da hospedagem.
Muitas agências de criação de site também incluem nos seus serviços o registro do domínio, a hospedagem e todas as configurações necessárias. Como você vai ver, os custos são baixos, então se a empresa que você contratou incluiu esses serviços, aproveite!
1. Domínio
O domínio é o nome que as pessoas digitam na barra de endereços do navegador. É o texto depois do “http://“. O domínio ajuda a direcionar o usuário para o conjunto de páginas que compõem o seu site. O endereço de e-mail também vai ter o nome do domínio. Lembra do jp@joaopaulo.arq.br que eu falei no início? Significa que o Jota-Pê registrou o domínio “joaopaulo.arq.br“.
No Brasil, ele pode terminar com “.com.br” (comum), “.arq.br“, “.eng.br” (profissionais liberais), por exemplo, e são registrados, principalmente, pelo registro.br. Abra o site e veja se o endereço desejado está disponível! Os preços começam com R$ 40 por ano.
Dependendo da hospedagem contratada, você também poderá registrar o domínio com ela. Em algumas empresas, você também pode contratar nomes “.com“, “.net“, etc.
(Descobri que há quase 5.800 registros “.arq.br” e quase 11.500 registros “.eng.br“! É isso aí! Os profissionais da área estão mandando ver no campo digital! Quer entrar também nessa onda? Fala comigo!)
2. Hospedagem
O seu site é um conjunto de páginas e códigos, e precisa de um lugar para ficar disponível para as pessoas acessarem. Existem muitas empresas de hospedagem: Hostgator, GoDaddy, Locaweb, KingHost, UolHost e muito mais. Cada uma tem preços e pacotes diferentes, dependendo do site que você quer criar.
A maioria possui ferramentas para contratar domínio, criar sites e blogs a partir de templates ou com “criadores de sites”, e servidores de e-mail.
Os preços, para hospedagem de sites pequenos, começam entre R$ 60 a R$ 120 por ano, com variação para cima ou para baixo dependendo do tempo de contrato. Tome cuidado ao olhar os preços: é comum ver sites informando “R$ 2,29/mês”, mas quando você percebe, o plano é de 4 anos e você paga tudo de uma vez (mais de R$ 100.) Também é comum sites informando um preço para o primeiro pagamento, mas depois o custo de renovação é um absurdo.
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